Baixa qualidade nos cursos de medicina em Santarém, coloca em risco a saúde da população


O tema da baixa qualidade nos cursos de medicina no Brasil é amplamente discutido em debates nacionais, especialmente devido à expansão descontrolada de vagas em universidades privadas nos últimos anos. 

No estado do Pará, que tem uma das menores densidades de médicos por habitante do país (cerca de 0,5 profissional por mil habitantes, contra a média nacional de 2,6), a situação reflete o problema geral: proliferação de cursos sem infraestrutura adequada, judicialização de autorizações e formação insuficiente para atender o SUS e as demandas regionais. 

Embora dados específicos do MEC para 2025 mostrem que o Pará tem cursos com desempenho variado, o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) e especialistas locais criticam a falta de avaliação contínua e a priorização de quantidade sobre qualidade. 

O Brasil é o segundo país com mais escolas de medicina no mundo (494 cursos em 2025, 80% privados), atrás apenas da Índia, com 50.974 vagas anuais. 

Essa expansão, impulsionada pelo Programa Mais Médicos (2013) e judicializações, levou a um aumento de 120% nas vagas entre 2010 e 2020, mas com queda na qualidade: 20% dos cursos tiveram notas 1 ou 2 no Enade de 2023 (insatisfatório), contra 13% em 2019. 

No Pará, a baixa qualidade reflete uma crise nacional: mais médicos, mas mal distribuídos e mal formados, com riscos à população (erros médicos subiram 27% de 2000-2009). 

No município de Santarém, nos últimos anos, diversos cursos de medicina foram abertos, principalmente em universidades privadas. 

Na educação pública em 2025, o Ministério da Educação, autorizou o funcionamento do curso de medicina da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). O primeiro curso na área médica de Santarém, foi autorizado em 2006, para funcionar na Universidade Estadual do Pará (UEPA). 

A grande questão é que: a população do município de Santarém nos últimos anos, vem enfrentando um alto índice de casos de negligências médicas por parte de profissionais com baixa qualidade na formação acadêmica. Ainda vai morrer muito inocente, sem a devida fiscalização por parte das autoridades dentro dos cursos de medicina na cidade de Santarém. FICA O ALERTA !!!



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