A cada 10 dias, uma pessoa morre em elevadores no Brasil. No estado do Pará não existe fiscalização


Acidentes em elevadores estão crescendo a cada dia no Brasil. Falhas de manutenção e mau uso são fatores determinantes para esta fatalidade.

Não por acaso, o país acumula uma estatística que mistura negligência técnica, economia mal colocada e falta de fiscalização real sobre o que deveria ser rotina: a manutenção preventiva.

A matemática é simples: um elevador de R$ 200 mil exige cerca de R$ 10 mil por ano em manutenção — 5% do valor total. Mas quando o síndico posterga revisões ou busca preços “milagrosos”, o barato se torna perigoso.


PARÁ SEM FISCALIZAÇÃO

No estado do Pará existe uma lei específica para elevadores. Se trata Legislação estadual (Lei nº 7.393/2010). 

A lei determina as seguintes situações:
  • Define as regras gerais para a instalação de elevadores no estado do Pará;
  • Estabelece requisitos de segurança para a instalação e operação dos elevadores;
  • Especifica o número mínimo de elevadores necessários, dependendo da altura do edifício ou do número de andares;
  • As exigências exatas podem ser detalhadas em regulamentos complementares ou normas técnicas (como as da ABNT) e podem ser aplicadas em conjunto com as regras municipais.
O grande ponto a ser debatido no estado do Pará é a falta de fiscalização. No Pará, não existe nenhum orgão responsavel pela fiscalização sobre a manutenção dos queipamentos, colocando em risco a população. Em resumo: elevadores continuam operando, mas sem a garantia de que estão verdadeiramente seguros.


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