Nélio Aguiar destaca corredores logísticos como chave para o desenvolvimento sustentável da região

Nélio Aguiar 

Durante a Feira Tapajós de Negócios, o secretário de Governo do Baixo Amazonas, Nélio Aguiar, foi um dos palestrantes do Workshop de Urbanismo: Integrando Logística ao Desenvolvimento Sustentável, na última sexta-feira (29). Em sua apresentação, ele defendeu a necessidade urgente de consolidar corredores logísticos estratégicos para garantir competitividade econômica, integração regional e preservação ambiental.

Com o tema “Conectando Corredores Logísticos para o Desenvolvimento Regional Sustentável”, Nélio Aguiar ressaltou que a Amazônia precisa de uma rede de infraestrutura eficiente para escoar sua produção agrícola, fortalecer o turismo e gerar oportunidades para milhares de famílias.

Infraestrutura e competitividade - Entre os exemplos, o secretário destacou a duplicação da BR-163, essencial para o escoamento da produção do Centro-Oeste até os portos da região, e a duplicação da PA-370, que dará acesso facilitado ao Distrito Industrial de Santarém. Também citou a Estrada Interpraias, ligando Pajuçara a Ponta de Pedras, como um novo corredor turístico que vai integrar comunidades e impulsionar a economia local.

Aguiar lembrou ainda da importância do modal de contêineres no porto de Santarém, que permitirá a exportação mais competitiva de produtos como cacau, açaí, castanha e madeira. “Esse modelo logístico conecta diretamente os nossos produtores a mercados nacionais e internacionais”, destacou.


O secretário apresentou ainda dados que mostram o salto de arrecadação de Santarém nos últimos oito anos: exemplo de ISS e ICM, que de R$ 74,3 milhões em 2016 saltaram para R$ 253,3 milhões em 2024, um crescimento de 241%. “Esse avanço reflete a força da nossa economia quando conseguimos integrar políticas públicas, infraestrutura e sustentabilidade”, observou.

Santarém como polo logístico - Nélio Aguiar reforçou que Santarém ocupa posição estratégica na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, o que a consolida como grande centro de distribuição regional. Portos como o da Cargill, Raízen e Atem já movimentam milhões de toneladas de grãos, combustíveis e cargas, atraindo investimentos e gerando empregos.

Para concluir, o secretário fez um paralelo com experiências internacionais, como a da China, que investiu pesadamente em portos, rodovias e ferrovias para se tornar potência logística mundial. “Se quisermos transformar a Amazônia em um polo de desenvolvimento sustentável, precisamos planejar e investir em corredores logísticos que unam eficiência, inclusão social e respeito ao meio ambiente”, afirmou.

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