A decisão para aumentar a taxa de juros foi por unanimidade. Ou seja, todos os diretores do Copom e o presidente, Gabriel Galípolo, votaram no mesmo sentido.
O Copom justificou que as incertezas na economia dos Estados Unidos exige cautela nos países emergentes, como o Brasil.
"O ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos. Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de acirramento da tensão geopolítica", escreveu o Copom.
O Banco Central diz ainda que, se o cenário não mudar, deve interromper a alta dos juros na próxima reunião.
"Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado", continuou o Copom.
Com o avanço dos juros nesta quarta-feira (18), algumas categorias de investimento em renda fixa ganham maior rentabilidade. Veja a seguir quanto rende aplicar R$ 1.000 com o novo patamar da Selic:
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