De acordo com o ortopedista e traumatologista, Dr. Luiz Saraiva, que atua no HMS, alguns casos poderiam ser evitados com medidas simples e atenção aos primeiros sinais de complicações.
“Pacientes com diabetes, por exemplo, precisam estar atentos a qualquer ferida nos pés. Uma lesão pequena pode evoluir para infecção e necrose se não for tratada adequadamente”, explica.
Além das causas clínicas, o hospital, também, atende amputações associadas a acidentes de trânsito, especialmente com motociclistas.
“A imprudência no trânsito tem impacto direto. Fraturas expostas e lesões graves por colisão acabam, muitas vezes, levando à perda de membros”, completa o médico.
Acidentes com animais peçonhentos, também é um dos fatores que podem levar a amputação de membros. Medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção ao trabalhar em áreas de risco, são fundamentais. O tratamento rápido e adequado faz toda a diferença nesses casos.
"É importante que as pessoas saibam que em casos de acidentes com animais peçonhentos, como cobras e aranhas, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente”, orienta o Dr. Luiz Saraiva.
As amputações realizadas no HMS impactam diretamente no fluxo de atendimento da unidade. Pacientes com esse tipo de demanda, frequentemente, necessitam de internação prolongada, reduzindo a rotatividade de leitos e gerando sobrecarga nas enfermarias cirúrgicas.
Além da intervenção médica, o tratamento exige o acompanhamento de uma equipe multiprofissional, incluindo fisioterapia, psicologia, enfermagem e serviço social. Essa abordagem visa garantir não apenas a reabilitação física, mas, também, o apoio emocional necessário para que os pacientes se adaptem à nova realidade.
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