A fala ocorreu após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, após anúncio do Banco Central sobre o rombo registrado pelas empresas estatais federais em 2024.
“Os Correios foram preparados para ser privatizados. Os Correios foram sucateados. Não se tinha investimento em tecnologias. A gente tem grandes empresas que investem em robotização das operações, que investem em modernização do seu parque tecnológico e isso é vital para uma empresa como os Correios. Então esse sucateamento é um preço muito alto que a empresa faz. E, isso sim, nós estamos trabalhando com muita dedicação para inovar”, afirmou Fabiano.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é a que mais preocupa o Ministério. Segundo o Banco Central, as estatais federais registraram um rombo de R$ 6,7 bilhões.
Além do sucateamento, Fabiano citou a “taxação das blusinhas”, nome popularmente conhecido do Programa Remessa. Conforme lançado em 2023, que certifica empresas de comércio eletrônico, estabelecendo uma tributação diferenciada e pagamento de precatórios.
“Esse resultado que foi divulgado parcialmente se refere a um contexto específico, que foi a regulamentação, compliance, que foi dado a essas compras internacionais. Então isso teve um impacto significativo na nossa empresa e também a precatórios, que são frutos de gestões anteriores, que hoje estão contabilizadas no nosso resultado”, destacou Fabiano.
O presidente Lula e o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, se reuniram na manhã desta sexta-feira (21). O encontro foi convocado depois dos resultados apresentados pelo Tesouro, que mostraram o rombo das estatais em 2024 – os dados foram confirmados pelo Banco… pic.twitter.com/KGnY5HDtvl
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Para @Danielhrs, rombo bilionário nos Correios é “responsabilidade é fundamentalmente do governo Lula”. “Nada me convence que o Brasil precisa ter esse número de empresas estatais que tem”.
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