
Gustavo Petro e Donald trump
A medida foi confirmada aos jornais colombianos pelo Departamento de Estado americano, que indicou que outras ações retaliatórias podem ser tomadas em breve.
A decisão de Petro, que proibiu a entrada de dois voos com deportados colombianos, ocorre após relatos de maus-tratos a brasileiros durante um voo de repatriação que chegou ao Brasil na sexta-feira (24).
“Os Estados Unidos não podem tratar os migrantes colombianos como criminosos. Proíbo a entrada de aviões norte-americanos com migrantes colombianos em nosso território”, escreveu Petro em uma publicação no X.
A Colômbia e os Estados Unidos haviam firmado, no governo Joe Biden, um protocolo para acelerar o processo de repatriação de colombianos. No entanto, com o aumento da frequência de voos de deportação, surgiram desafios logísticos, incluindo dificuldades para confirmar a nacionalidade e o histórico dos deportados.
Em resposta ao bloqueio de voos militares, Petro afirmou que os migrantes devem ser tratados com dignidade e respeito.
“Não posso obrigar os migrantes a permanecerem num país que não os quer, mas se esse país os devolver, deverá ser com dignidade e respeito por eles e pelo nosso país”, escreveu.
“Nos aviões civis, sem sermos tratados como criminosos, receberemos os nossos compatriotas”, acrescentou.
Afirmou ainda que os EUA “devem estabelecer um protocolo para o tratamento digno dos migrantes antes de recebê-los”.
Desde que voltou à Presidência dos EUA, Donald Trump assinou uma série de ordens executivas que visam combater a imigração ilegal.
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