Na quinta-feira (26), a autoridade monetária realizou leilões de dólares – operações para garantir liquidez ao mercado de câmbio em momento de alta da moeda americana – na tentativa de conter a disparada da moeda. A medida surtiu um efeito pontual, mas ainda distante do seu objetivo. Ao longo de toda a negociação de quinta-feira (26), o dólar permaneceu estável e encerrou o dia com uma queda de 0,09%, cotado a R$ 6,17.
Já na segunda-feira (23), o câmbio fechou com uma alta de 1,86% em meio a repercussão do mercado com o aumento das expectativas da inflação e dos juros do País. Em seu último relatório, divulgado na segunda-feira (23), o Boletim Focus projetou uma inflação de 4,91% no fim de 2024 e de 4,84% para 2025. Há quatro semanas, as estimativas eram de 4,63% e de 4,34%, respectivamente.
Já para a Selic, as apostas do mercado apontam para uma taxa básica de juros em torno de 14,75% ao ano no fim de 2025. O real encerra 2024 como a sexta moeda que mais se desvalorizou no mundo.
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