
No ano passado, houve crescimento no número de galinhas poedeiras e na oferta de ovos. De acordo com dados do IBGE, de junho a setembro, o aumento de galinhas foi de 1,4%. Dos ovos, de 3%.
Com a carne mais cara, muita gente buscou a fonte de proteína nos ovos. Outro motivo pelo aumento no preço pode ter sido o aumento no poder de compra do brasileiro, que cresceu nos últimos meses, o que elevou a demanda.
Além disso, o custo de produção por causa da ração também impactou no preço dos ovos. As altas temperaturas e o aumento de 22% na exportação em janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado, também foi influenciou.
Os Estados Unidos aumentaram a compra dos ovos brasileiros em um terço, cerca de 33%. Por lá, o setor precisou abater milhões de aves por causa da gripe aviária, que atingiu as granjas produtoras.
Em meio a esse cenário, a partir de março, os ovos vendidos ao consumidor terão que conter, na casca, informações como data de validade e registro do produtor.
Independentemente do preço, o ovo tem aumentado a presença na mesa. Na média, cada brasileiro consumiu 242 unidades em 2023. No passado, o consumo, por pessoa, subiu para 269 ovos.
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