O debate ganhou repercussão após a publicação de um vídeo sobre a maniçoba, que viralizou e provocou reações de usuários de Angola.
No vídeo de resposta (abaixo), Porpino destacou que a mandioca, principal ingrediente da maniçoba, é uma planta nativa da América do Sul, cultivada há mais de 12 mil anos pelos povos indígenas da região. Ele explicou que o tubérculo foi levado para a África pelos colonizadores portugueses, onde se adaptou ao clima e se tornou um dos pilares da alimentação local.
Porpino enfatizou que a maniçoba paraense é preparada a partir da mandioca brava, uma variedade rica em ácido cianídrico que exige um processo de cozimento de sete dias para eliminar as toxinas e torná-la própria para consumo.
No vídeo de resposta (abaixo), Porpino destacou que a mandioca, principal ingrediente da maniçoba, é uma planta nativa da América do Sul, cultivada há mais de 12 mil anos pelos povos indígenas da região. Ele explicou que o tubérculo foi levado para a África pelos colonizadores portugueses, onde se adaptou ao clima e se tornou um dos pilares da alimentação local.
Porpino enfatizou que a maniçoba paraense é preparada a partir da mandioca brava, uma variedade rica em ácido cianídrico que exige um processo de cozimento de sete dias para eliminar as toxinas e torná-la própria para consumo.
Já o matapa, prato típico de Angola que muitos angolanos associaram à maniçoba, é feito com folhas de mandioca comum, um tipo menos tóxico que requer um preparo mais simples e rápido.
Diversidade gastronômica
Embora tenha reafirmado as origens indígenas e amazônicas da maniçoba, o chef ressaltou a influência da diáspora africana na formação da cultura e culinária brasileira. Ele reconheceu a riqueza da gastronomia angolana e destacou que as similaridades entre pratos de ambos os países refletem a história compartilhada por meio do intercâmbio cultural provocado pela colonização portuguesa.
A maniçoba, muitas vezes chamada de “feijoada sem feijão”, é tradicionalmente preparada em grandes eventos e festas no Pará, como o Círio de Nazaré, e carrega consigo séculos de história e identidade amazônica.
Diversidade gastronômica
Embora tenha reafirmado as origens indígenas e amazônicas da maniçoba, o chef ressaltou a influência da diáspora africana na formação da cultura e culinária brasileira. Ele reconheceu a riqueza da gastronomia angolana e destacou que as similaridades entre pratos de ambos os países refletem a história compartilhada por meio do intercâmbio cultural provocado pela colonização portuguesa.
A maniçoba, muitas vezes chamada de “feijoada sem feijão”, é tradicionalmente preparada em grandes eventos e festas no Pará, como o Círio de Nazaré, e carrega consigo séculos de história e identidade amazônica.
1 Comentários
SOU PARAENSE E ADORO MANIÇOBA! A ALIMENTAÇÃO É IGUAL A MÚSICA, ELA SOFRE INFLUÊNCIAS DOS POVOS ORIGINÁRIOS! ACREDITO QUE COM A MANIÇOBA NÃO FOI DIFERENTE! NÓS TEMOS UM PROBLEMA DE ADIMITIR A PRESENÇA E AS INFLUÊNCIAS NEGRA NA AMAZÔNIA. POIS SOU AFRODESCENDENTE FILHO DE MARAJOARA. E NOSSAS CULINÁRIAS FORAM SIM SE MISTURANDO A CULINÁRIA INDIGENA. ISSO POUCAS PESSOAS FALAM! A MANDIOCA EXISTE EM ÁFRICA E ERA ULTIZADA TAMBÉM POR LÁ! ACREDITO QUE A INTRODUÇÃO DAS VICERAS NA MANIÇOBA FOI A INFLUÊNCIA AFRICANA, PQ FICA MUITO PARECIDA COM A FEIJOADA! ESSAS CARACTERÍSTICAS SÃO DE ORIGENS AFRICANAS. DIFERENTES DO TACACÁ, QUE É UM CALDO! TIPICO ALIMENTAÇÃO INDÍGENA
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