Medidores da IQAir registraram que o Índice de Qualidade do Ar (IQA) marcava 415, considerado "perigoso", o último grau de classificação da plataforma.
A classificação varia entre "Bom", "Moderado", "Insalubre para grupos sensíveis", "Insalubre", "Muito insalubre" e "Perigoso".
MONITORAMENTO DO AR
Quando maior o IAQ, mais poluído e danoso é o ar. No início do mês Porto Velho também esteve na liderança com os piores índices. No entanto, à época a capital alcançou o IQA de 272. Ou seja, em menos de duas semanas, o número duplicou e subiu para índices ainda mais preocupantes.
O cenário de seca e queimadas excessivas contribuem para colocar Porto Velho entre os piores índices de qualidade do ar do país. Especialistas relacionam as novas frentes de desmatamento, avanço das pastagens no sul do Amazonas e as queimadas na região como os principais responsáveis pela péssima qualidade do ar.
Consequências na saúde
A pneumologista Ana Carolina explica que a diminuição da umidade do ar e o aumento da concentração de partículas finas (PM 2,5) na atmosfera, devido à poluição e redução de chuvas, podem causar ou agravar diversas doenças respiratórias na população, as mais comuns são:
- Asma
- Bronquite alérgica
- Doenças relacionadas ao cigarro
- Pneumonia
- Tuberculose
- Rinite e sinusite alérgica.
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