Ministra Cármen Lúcia destrava ação que pode DERRUBAR a candidatura de Pablo Marçal em São Paulo

Pablo Marçal 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia destravou uma ação que pode provocar um “efeito dominó” no PRTB e implodir a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O caso estava parado havia 20 dias no gabinete da ministra.

A ação, assinada por três ex-ministros do TSE – Sérgio Banhos, Carlos Eduardo Caputo Bastos e Carlos Horbach – é movida pela administradora de empresas Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix. O ex-marido dela, morto em 2021, disputou duas vezes a presidência da República.

A candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo pode estar seriamente ameaçada. O registro de sua candidatura já foi alvo de várias impugnações na Justiça Eleitoral, que argumentam que ele não respeitou os prazos de filiação exigidos pelo partido. De acordo com o Estatuto do PRTB, é necessário no mínimo seis meses de filiação para confirmar um candidato em convenção partidária, mas Marçal se filiou em abril de 2023, sendo nomeado candidato em agosto – um período de apenas quatro meses.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Ministério Público Eleitoral também têm questionado a candidatura de Marçal, acusando-o de abuso de poder econômico e pedindo que ele seja declarado inelegível. Caso a ação movida por Aldineia Fidelix seja favorável a ela, a validade da comissão que aprovou a candidatura de Marçal pode ser desfeita, provavelmente forçando uma nova escolha de candidato.