Nísia Trindade e Lula
O Ministério da Saúde firmou contratos com uma empresa que é ré por garimpo ilegal na Amazônia.
O governo Lula fechou dois novos contratos em junho e agosto de 2023 com a Piquiatuba Táxi Aéreo, com sede em Santarém (PA).
O governo Lula fechou dois novos contratos em junho e agosto de 2023 com a Piquiatuba Táxi Aéreo, com sede em Santarém (PA).
A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Ao ser questionado sobre acordos anteriores com essa mesma companhia no ano passado, o governo atribuiu a responsabilidade a gestões passadas.
Os contratos somam R$ 14,4 milhões. A Piquiatuba foi contratada para fazer viagens para os DSEIs (Distritos de Saúde Indígena) Kaiapó Redenção e Tapajós.
A empresa é acusada de garimpo ilegal na reserva biológica de Maicuru, em Almeirim (PA). Ela já tinha firmado 24 contratos com o governo federal entre 2010 e 2022.
Em nota, o Ministério disse que não pactua com garimpo ilegal, mas só pode excluir empresas de processos licitatórios em caso de "irregularidade grave nas bases da Justiça ou da Receita Federal". A pasta disse ainda que acompanha com atenção a conclusão dos inquéritos.
A pasta ressaltou a importância do fretamento de aeronaves para o atendimento à população indígena, já que só é possível chegar por via aérea em algumas aldeias. "Sem esses serviços, os profissionais ficam impossibilitados de acessar os territórios, além de resgates para remoção de indígenas que precisam de atendimento especializado".
A empresa é acusada de garimpo ilegal na reserva biológica de Maicuru, em Almeirim (PA). Ela já tinha firmado 24 contratos com o governo federal entre 2010 e 2022.
Em nota, o Ministério disse que não pactua com garimpo ilegal, mas só pode excluir empresas de processos licitatórios em caso de "irregularidade grave nas bases da Justiça ou da Receita Federal". A pasta disse ainda que acompanha com atenção a conclusão dos inquéritos.
A pasta ressaltou a importância do fretamento de aeronaves para o atendimento à população indígena, já que só é possível chegar por via aérea em algumas aldeias. "Sem esses serviços, os profissionais ficam impossibilitados de acessar os territórios, além de resgates para remoção de indígenas que precisam de atendimento especializado".
Na redes sociais e em grupos de whatsapp dos bolsonaristas, a reportagem divulgada hoje (11), pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi um dos assuntos mais comentados. O filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, postou nas redes sociais a reportagem e criticou a postura do atual governo federal, como mostra abaixo.
0 Comentários