Senador Randolfe Rodrigues vai pedir o fim da concessão privada dos aeroportos de Belém e Macapá

Randolfe Rodrigues e Aeroporto de Belém

A Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária formada por Socicam e Dix Empreendimentos, assumiu a gestão do Aeroporto Internacional de Macapá (AP), no dia 4 de agosto, e do Aeroporto Internacional de Belém (PA), em 4 de setembro de 2023.

O consórcio que deu origem à NOA, arrematou com lance de R$ 125 milhões o Bloco Norte II, que engloba os dois aeroportos, no leilão realizado em 18 de agosto de 2022. 

O contrato de concessão tem duração inicial de 30 anos e estabelece o direito de operação e exploração dos empreendimentos e as ações prioritárias e intervenções que devem ser realizadas durante o período, com investimento previsto de R$ 875 milhões em melhorias e ampliação dos espaços.

FIM DA CONCESSÃO? 

O líder do governo Lula no Senado, Randolfe Rodrigues, protestou contra a empresa que administra o Aeroporto Internacional de Macapá após perder uma reunião com Lula na manhã desta segunda-feira (15/1). 

O senador também comentou no vídeo, que vai pedir o fim da concessão privada do Aeroporto de Belém (PA). 

Segundo o senador, a empresa teria “abandonado” o aeroporto, deixando o terminal sem condições de operar todos os voos previstos.

Às 7h30 desta segunda, Randolfe disse estar esperando para embarcar desde as 3h da manhã, mas teria sido informado que o voo não poderia decolar por “ausência de condições de operação”.

“A minha pretensão era ir até Brasília para estar junto com o presidente da República na sanção do projeto da Cota de Tela. Eu e centenas de passageiros da Azul e da Latam estamos aqui desde 3h da manhã. O voo da Azul foi cancelado e o da Latam conseguiu pousar agora, mas a equipe da Latam informa que, por ausência de condições de operação do Aeroporto de Macapá, o avião não poderá decolar”, disse Randolfe.

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