Promotor de justiça pede afastamento do processo sobre a morte de Aguinaldo Promissória

Aguinaldo Promissória 

O promotor de Justiça, Adleer Calderaro Sirotheau, titular do 1º cargo de Promotor de Santarém (PJS), se declarou suspeito para continuar à frente do processo sobre a morte do vereador Aguinaldo Promissória, encontrado com um tiro na cabeça no dia 25 de setembro, em sua casa, no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, no oeste do Pará. 

O Portal OESTADONET que divulgou com exclusividade, teve acesso ao despacho do representante do Ministério Público.

Segundo petição assinada pelo promotor, ele alega ‘motivo de foro íntimo’ para não seguir no caso e que tomou todas as medidas necessárias para a redistribuição do processo. A declaração de suspeição de Adleer Calderaro foi anexada ao processo no último dia 25.

“Na condição de titular do 1º cargo de Promotor de Justiça de Santarém, declaro minha suspeição, por motivo de foro íntimo...”, escreveu o promotor na petição.

O processo que apura a causa da morte foi remetido à 2ª Vara Penal da Comarca de Santarém, podendo ainda ser redistribuído para a 3ª Vara Penal.

No inquérito presidido pelo delegado Fábio Amaral, para qual pediu prorrogação de prazo, o indicativo da causa da morte é "desconhecida", mas o caso continua sob investigação.

Já foram ouvidas todas as testemunhas e familiares de Aguinaldo Promissória, inclusive a ex-namorada Isabela Ataíde, que estava no quarto do vereador quando ele morreu.

No depoimento à polícia, Isabela afirmou que Aguinaldo teria atirado de forma acidental contra a própria cabeça. Na ocasião, a jovem contou ainda que ela ligou para o Samu e o Niop pedindo ajuda.