Cerca de R$ 1 bilhão pago aos municípios é relativo à compensação do FPM. Já em relação ao ICMS, serão R$ 6,7 bilhões — mas a distribuição entre as cidades será variável e será feita de acordo com as regras de cada estado.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre, comemora a sanção, que segundo ele, será fundamental para minimizar a crise dos municípios.
“Nós ficamos satisfeitos, já era um direito adquirido da gente. O governo antecipa essa recomposição — que seria paga em 2023 — e recompõe também o FPM. Os prefeitos e prefeitas do Brasil inteiro estão extremamente satisfeitos e agora é aguardar esse recurso chegar às contas para que possamos amenizar a crise que vem ocorrendo.”
Em nota, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski comemora a assinatura, mas ressalta que essa é uma solução provisória.
“A medida era urgente e necessária e conseguimos, com a força do movimento e a união dos gestores municipais, apresentar os dados e aprovar a medida no Congresso Nacional. No entanto, é preciso que todos estejam, de fato, atentos à real situação do país. Essa crise não é pontual, não vai passar se não forem, realmente, solucionados os problemas estruturais, como má repartição do bolo tributário e subfinanciamento de programas federais."
0 Comentários