População em avenida de Santarém
Por: Neysle Magalhães/Prefeitura
Pensando no bem-estar dessa população, a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretarias Municipais de Meio Ambiente (Semma), Saúde (Semsa), Urbanismo e Serviços Públicos (Semap) e Mobilidade e Trânsito (SMT), realizou no último sábado (5), uma força-tarefa para lavagem das vias, a fim de diminuir o mau cheiro e retirar a fezes dos animais.
A ação iniciou às 06h30, com a interdição de um lado da Avenida Rui Barbosa, entre Francisco Corrêa e Travessa Joaquim da Costa Pereira. Uma equipe da Semurb realizou a limpeza do local, enquanto técnicos da Semma auxiliavam e monitoravam os animais para que os mesmos não sofressem com a grande movimentação no local. Após a lavagem da via, a Vigilância Sanitária realizou a sanitização e a SMT liberou a passagem de veículos.
O mesmo processo foi realizado na Avenida Mendonça Furtado, entre Travessa Silvino Pinto e Avenida Barão do Rio Branco e entre Travessa Moraes Sarmento e Travessa Silvino Pinto. Nesse último perímetro, a equipe técnica da Semma registrou e coletou três graças que estavam mortas na avenida.
De acordo com biólogos e moradores mais antigos, a migração das garças-brancas para a zona urbana da cidade se dá há pelo menos 4 décadas, quando um morador começou a alimentar as primeiras aves que apareceram. Aos poucos, os animais foram se adaptando ao local e formando ninhais, intensificando a migração nos últimos 10 anos.
"Vale ressaltar que as garças se alimentam principalmente de peixes, mas ingerem, também, pequenos roedores, outras aves, répteis, insetos e até lixo. Algumas delas, são atraídas para as residências devido à disposição indevida de resíduos orgânicos na rua. Os meses em que as temperaturas são mais altas, o odor provocado pelas fezes e resto de alimentos das garças podem alcançar dezenas de metros do local onde elas se concentram, incomodando ainda mais a população. Por isso, as equipes da Prefeitura de Santarém têm realizado um trabalho conjunto para pensar soluções que melhorem a qualidade de vida dos moradores do entorno, mas que não prejudiquem os animais que já estão adaptados a essa realidade”, destacou Isla Marialva, técnica da Semma.
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