POLÊMICA: Governo Lula poderá perder 17 ministérios caso o Congresso não vote Medida Provisória

Presidente Lula


Da CNN/São Paulo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre contra o tempo para não deixar a medida provisória que reformulou os ministérios no começo do seu governo perca a validade.

A MP 1154/23 foi publicada no primeiro dia do novo governo, definindo um total de 37 ministros, sendo 31 ministérios e seis órgãos com status de ministério.

No entanto, se o texto não for votado pela Câmara e pelo Senado até a próxima quinta-feira, 1º de junho, ele perde a validade e a estrutura do governo federal voltará a ser do tamanho do que era no governo de Jair Bolsonaro, com 23 ministros.

Na quarta-feira (24), o governo já sofreu uma derrota depois que a comissão mista que analisa a reestruturação ministerial de Lula aprovou, com alterações o relatório sobre a matéria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

O texto final aprovado manteve mudanças feitas por Bulhões que causaram críticas internas no governo, como o esvaziamento e a perda de poder do Ministério do Meio Ambiente.  

O texto segue agora para votação no Plenário e, caso não seja concluído no prazo, 17 ministros de Lula perderão suas pastas. São eles:

-Ana Moser, ministra do Esporte

-André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura

-Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial

-Carlos Lupi, ministro da Previdência Social

-Cida Gonçalves, ministra da Mulher

-Esther Dweck, ministra de Gestão

-Geraldo Alckmin, ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

-Jader Filho, ministro das Cidades

-Luiz Marinho, ministro do Trabalho

-Márcio França, ministro dos Portos e Aeroportos

-Margareth Menezes, ministra da Cultura

-Renan Filho, ministro dos Transportes

-Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário

-Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social

-Simone Tebet, ministra do Planejamento

-Sônia Guajajara, ministra dos Povos Originários

-Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social

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