POLÊMICA: Lula começa "guerra" contra militares do exército que apoiaram vandalismo em Brasília

Lula e General Tomás Paiva

Um dia depois de conduzir a troca de comando do Exército, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou neste domingo (22) à Folha de São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não abre mão da punição dos responsáveis pela invasão e depredação das sedes dos três Poderes, ocorrida há duas semanas, em Brasília. 

Segundo Múcio, não há como impedir as investigações, "Lula não vai perdoar ataques golpistas. Investigações vão até o fim", afirmou o ministro da Defesa. 

Ao falar dos motivos da exoneração do ex-comandante do Exército, Júlio César de Arruda, o ministro da Defesa afirmou ter havido quebra de confiança. "Acabou o clima de confiança e resolvemos mudar o comando", justificou Múcio. 

O general [exonerado], não estaria conseguindo derrubar resistências internas às investigações sobre a participação de militares e parentes nos atos antidemocráticos que culminaram com o ataque ao Congresso, Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal.

Foi escolhido para o posto o atual comandante militar do Sudeste, (responsável por São Paulo), general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.

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