Retorno do programa habitacional 'Minha Casa Minha Vida' prevê aluguel de moradias populares


Uma das principais novidades do Minha Casa Minha Vida (como voltará a ser chamado o Casa Verde e Amarela no novo governo) será o aluguel de moradias para as pessoas de baixa renda. A iniciativa será um complemento à política de venda de casas e apartamentos com subsídios, como já acontece no programa habitacional.

A informação foi confirmada pela Coluna do Jornal Estadão pela ex-ministra do Planejamento e ex-presidente da Caixa Econômica Federal nas gestões petistas, Miriam Belchior, escalada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para trabalhar em propostas para os setores de habitação e infraestrutura na nova gestão.

Governo quer retomar categoria de baixa renda

Belchior também falou sobre a intenção de retomar a produção de imóveis em um modelo semelhante ao que acontecia na antiga faixa 1, que acabou extinta em 2016 por falta de verba. A faixa 1 era voltada para famílias que ganhavam até R$ 1,8 mil por mês e com até 90% do imóvel subsidiado por recursos do Orçamento Geral da União.

“Nossa proposta de retomada do programa Minha Casa Minha Vida, além de voltar a atender as famílias de baixa renda, abandonadas desde 2016, prevê também aperfeiçoar o programa com soluções e modalidades apropriadas à diversidade urbana e regional do País”, disse Belchior. Como exemplos, ela citou a locação social, os lotes urbanizados, além de ações para transformar em moradias edifícios vazios e subutilizados em áreas centrais das grandes cidades.

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