PARÁ: Mineradora Alcoa trata Festival das Tribos de Juruti com total desprezo e repugnância


Pasmem! A mineradora Alcoa, que explora há 13 anos a bauxita em Juruti, Oeste do Pará, queria repassar para as tribos Munduruku e Muirapinima realizar o Festival das Tribos 2022, o valor total de R$ 170 mil. 

Ou seja, cada tribo receberia somente R$ 85 mil, este ano.

Agora, a Alcoa pretende repassar R$ 150 mil para cada agremiação, devido pressão da Câmara de Vereadores de Juruti.

Vereadores de Juruti, com diretores da Alcoa e representantes da tribo 

A Câmara Municipal de Juruti reuniu com o diretor da Alcoa, Gênesis da Costa e o gerente de relações institucionais, José Haroldo, com a finalidade de buscar um entendimento para que a mineradora aumentasse o valor da cota de patrocínio, para o Festribal 2022.

Participaram da reunião o presidente da Câmara, Francinei Andrade e vereadores Eraldo Albuquerque, Edjânio Printes, Glauber Andrade e Luiz Braga.

Também estiveram no encontro com a Alcoa, o presidente da Tribo Muirapinima, Sandro Silva e os diretores financeiros da entidade, Gilvan Gomes e Nei Juruti. A tribo Munduruku não mandou representante. A Prefeitura de Juruti também não.

O presidente da Câmara, Francinei Andrade, informou a Portal deAMAZÔNIA, que divulgou com exclusividade a polêmica, que uma nova reunião com a Alcoa ficou definida para a próxima quinta-feira (07/7).

Nesta segunda-feira (04), o Portal deAMAZÔNIA expôs o valor ínfimo que a Alcoa quer repassar para o Festribal. 

Os R$ 150 mil prometidos às tribos equivalem ao valor de uma alegoria dos bois, do Festival de Parintins.

Alcoa está em Juruti há 13 anos explorando a bauxita, onde está concentrada uma das maiores minas do mundo. Quando iniciou sua capacidade de produção em 2009 a empresa extraia, do solo de Juruti, 2,6 milhões de toneladas do minério.

Em 2019, a mineradora anunciou que o aumento da produção anual saltou para 7,5 milhões de toneladas.

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