O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu na quinta-feira (9) que os supermercados e a indústria congelem os preços dos produtos "por dois ou três meses". A declaração aconteceu durante o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, organizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Antes, o presidente da Abras, João Galassi, havia proposto que a indústria congelasse os preços que são cobrados dos supermercados, reajustando valores apenas em 2023.
O próprio Bolsonaro, no mesmo evento, havia pedido que os supermercados e a indústria aplicassem o "menor lucro possível" aos preços dos alimentos.
"O apelo que eu faço aos senhores, para toda a cadeia produtiva, é que os produtos da cesta básica, cada um obtenha o menor lucro possível, para a gente poder dar uma satisfação a uma parte considerável da população, em especial os mais humildes", disse. "Eu sei que a margem de lucro tem cada vez diminuído mais também, os senhores já vêm colaborando dessa forma. Mas colabore um pouco mais na margem de lucro dos produtos da cesta básica. Esse é o apelo que faço aos senhores. Se for atendido, eu agradeço e muito, e se não for, é porque realmente não é possível".
Em evento com empresários do setor de supermercados, Paulo Guedes pede que empresas da cadeia produtiva congelem preços até 2023.
— Metrópoles (@Metropoles) June 9, 2022
No mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro pediu o ‘menor lucro possível’ em itens da cesta básica.
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