ALERTA: Menores de idade estão consumindo cigarro eletrônico dentro das escolas em Santarém

 

Na manhã de segunda-feira (18) a Vigilância Sanitária e Polícia Militar no município de Santarém, oeste do Pará, iniciaram uma operação para combater o uso dos cigarros eletrônicos. 


Durante a operação os agentes já apreenderam 398 cigarros, a ação deve seguir por toda a semana.

ALERTA

Informações colhidas pela redação do Tapajós Notícias, através de professores de escolas particulares, dão conta que o consumo de cigarro eletrônico por menores de idade, vem aumento de forma descontrolada e perigosa dentro de Santarém. 

O que mais chama a atenção é que alguns país ou responsáveis, não aceitam que o professor ou diretor da escola repreenda a postura do aluno ou que o mesmo seja punido, quando é flagrado usando o "dispositivo eletrônico"

Os educadores pediram para não terem os nomes divulgados, com medo de represália dos alunos e até dos país.

Cigarro eletrônico: quais os riscos à saúde

Não é difícil andar por bares, festas e locais públicos de Santarém para avistar grupos de pessoas fumando aparelhos coloridos, que acendem luz de led e parecem produzir mais “fumaça” que o cigarro tradicional.

E-cigarro, cigarro eletrônico, Pod e vape são alguns dos nomes que o Dispositivo Eletrônico para Fumar (DEF), recebe. Trata-se de um aparelho que contém substâncias químicas, como a nicotina, e podem ou não ser acrescidos de aditivos saborizados.

No entanto, há grande variedade de cigarros eletrônicos no mercado – informal, já que seu comércio é proibido no Brasil. Alguns se assemelham a pen drives e canetas, outros, têm forma de cachimbo, charuto ou do próprio cigarro convencional.

O cigarro eletrônico recarregável contém bateria para completar e refis para ser reutilizado, mas há também o cigarro eletrônico descartável.

Como o dispositivo funciona?

O DEF pode ter diferentes tipos de sabor, volume de fumaça, funcionalidades, refis, cartuchos, cores, potência. Mas em geral, eles funcionam de forma semelhante, já que não utilizam o fogo para gerar fumaça como os cigarros convencionais.

O que é “tragado” pelo consumidor, na verdade, é um vapor emitido com o líquido que abastece o dispositivo. O refil do cigarro eletrônico é composto, essencialmente, por água e nicotina, podendo conter ainda: aromatizantes, glicerina vegetal e propilenoglicol.

Essa solução, que fica em um compartimento conhecido como “tanque”, é aquecida por um circuito elétrico que vem da bateria para gerar o vapor. Já no caso do cigarro tradicional, a fumaça é produzida pela queima do tabaco.

Quem recorre ao cigarro eletrônico acredita que ele pode ajudar a cessar o tabagismo. Isso porque, em tese, ao substituir o cigarro comum pelo eletrônico, a pessoa passaria a consumir menos produtos químicos nocivos à saúde e que causam dependência.

No entanto, a maioria dos DEFs, utilizados são abastecidos com refis que contém nicotina, principal substância responsável pelo vício. Outra problemática relacionada a seu uso é que a venda, importação e propaganda do produto é proibida pela Anvisa desde 2009.

Com isso, não há uma regularização, fiscalização e nem controle de qualidade da fabricação dos DEFs no Brasil. FICA O ALERTA !!!!



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