PARÁ: Santarém está entre os 10 municípios do norte que mais elevaram suas receitas em 2020

A receita total do conjunto dos municípios do Norte aumentou 11,9% em 2020, quando comparado ao ano anterior, já descontada a inflação medida pelo IPCA. Foi a segunda alta mais intensa entre todas as regiões do país, perdendo apenas para o Centro-Oeste, onde o crescimento foi de 13,3%. É o que aponta o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com patrocínio da Huawei e da Tecno It.

Além de apresentar o comportamento das receitas do conjunto dos municípios do país e por região, a publicação ainda detalha os dados de municípios selecionados. No Norte foram avaliados 13 municípios, incluindo as cidades mais populosas de cada um dos estados nortistas. 

Entre eles, o maior incremento foi registrado em Araguaína (TO), que aumentou em 29,3%, totalizando R$ 625,12 milhões em receita no ano passado. Em seguida no ranking vêm os municípios de Ananindeua (PA), com alta de 28% no período; Santana (AP), com 25,1%; Parintins (AM), com 25%; Ji-Paraná (RO), com 19,3%; Marabá (PA), com 10,6% e Santarém (PA), com 8,8%. 

Tânia Villela, economista e editora da Multi Cidades, explica que, enquanto que nas demais regiões houve encolhimento em suas economias durante a pandemia de 2020, o Norte, assim com o Centro-Oeste, apresentou um pequeno aumento, com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central variando 0,9% e 0,6%, respectivamente, o que ajudou a segurar a arrecadação pública regional. O anuário pode ser consultado no site da FNP (www.fnp.org.br) ou da Aequus Consultoria (www.aequus.com.br).

Em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19, a receita total do conjunto dos municípios brasileiros cresceu 6%, no comparativo com 2019, ao atingir R$ 746,79 bilhões, em valores corrigidos pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com o anuário, o resultado positivo frente a um ano economicamente adverso é atribuído a dois fatores: o avanço das receitas correntes, puxado pelos auxílios emergenciais, e a expansão das receitas de capital, que foram impulsionadas pelas operações de crédito.

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