Quanto será a redução dos valores do diesel e gás de cozinha sem os impostos federais?


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou na semana passada que vai zerar os impostos federais que incidem sobre o diesel e o gás de cozinha. No caso do diesel, a medida vai durar inicialmente dois meses até que se encontre uma forma para se zerar definitivamente. A isenção para o gás será para sempre, segundo ele. As mudanças entram em vigor dia 1º de março, segundo o presidente. Para isso, ele precisa editar um decreto presidencial, o que ainda não aconteceu.

Como é formado o preço do diesel e do botijão de gás?

O preço do diesel e do botijão de gás engloba os custos da Petrobras, distribuição, revenda e impostos federais e estaduais. 

Segundo a Petrobras, o preço final do diesel ao consumidor é formado da seguinte forma:

49% - custo do combustível na Petrobras (refinarias);
15% - distribuição e revenda;
14% - ICMS (imposto estadual);
13% - custo do biodiesel;
9%   - impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins).

No caso do gás de cozinha, a composição é:

47% - custo do combustível na Petrobras (refinarias);
35% - distribuição e revenda;
15% - ICMS (imposto estadual);
3%   - impostos federais (PIS/Pasep e Cofins.

Qual será a redução do preço para o consumidor?

Como os tributos federais respondem por uma parcela pequena do preço final, o consumidor não deve sentir muita diferença. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragás), a isenção deve significar redução de apenas R$ 2,70 por botijão de gás de 13 kg, na média nacional. 

No caso do diesel, a redução deve ser de R$ 0,40 por litro, caso as distribuidoras e revendedoras repassem integralmente o desconto. 





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