Partido político que é 100% de direita, chama Bolsonaro de "estelionato eleitoral"


O partido Novo, que é de direita, parece que pulou fora do projeto político Bolsonarista. No perfil oficial do partido no Twitter, surgiu uma postagem "detonando" o governo de Bolsonaro, intitulando o presidente como "Estelionato eleitoral". Vale ressaltar que Bolsonaro não está filiado em nenhum partido de direita. 

O Partido Novo é um partido político brasileiro de direita alinhado às ideias do liberalismo econômico. Fundado em 2011 por 181 pessoas sem carreira política, teve seu registro deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral em 15 de Setembro de 2015 e tem o número 30, como número eleitoral Veja abaixo alguns pontos citados contra o atual governo. 

1) Privatizações - "De aproximadamente 150 estatais, no primeiro ano, no mínimo 50, ou nós privatizamos ou extinguimos" - Bolsonaro, outubro de 2018 O governo federal não privatizou nenhuma estatal. Pelo contrário, criou mais uma.

2) Comércio internacional sem ideologia - "Queremos um Brasil liberal que faça comércio com o mundo todo sem o viés ideológico." - Bolsonaro, entrevista ao Roda Viva em 31/07/2018. 

Realidade: O governo Bolsonaro já criou mal-estar com China, União Europeia, Estados Unidos e Argentina, os 4 maiores parceiros comerciais.

3) A favor da Lava Jato - "Os que hoje se colocam contra ou relativizam a Lava Jato, estão também contra o Brasil e os brasileiros. Todo apoio à operação que está tirando o país das mãos dos que estavam destruindo-o!" - Bolsonaro, 29/11/2018. 

Realidade: O Procurador Geral da República indicado pelo Presidente, Augusto Aras, dissolveu a força tarefa da Lava Jato no Paraná. Na prática, é o fim da maior operação de combate à corrupção da história.

4) Contra a reeleição - "O que eu pretendo é fazer uma excelente reforma política, acabando com o instituto da reeleição, que começa comigo caso seja eleito" - Bolsonaro, entrevista ao Jornal Nacional em outubro de 2018.

Realidade: Com menos de 6 meses de mandato, Bolsonaro acenou para a possibilidade de tentar a reeleição. Nada foi proposto pelo governo para acabar com a reeleição ou realizar uma reforma política.

5) Reduzir o número de ministérios - "Nós temos tudo para ganhar no primeiro turno e ganharíamos três semanas para montar um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros" - Bolsonaro, outubro de 2018.

Realidade: Em junho de 2020, Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações e entregou para o Centrão. O governo agora soma 23 ministérios. Em janeiro de 2021, o presidente declarou poder recriar outros 3 ministérios ( Pesca, Cultura e Esporte ).

6) Não fazer toma lá dá cá - "A eficiência do Estado e o avanço do Brasil dependem essencialmente do fim do toma lá, dá cá!" - Bolsonaro, 18/06/2018.

Realidade: O presidente se aliou ao Centrão, distribuindo cargos e ministérios e nomeando como líder do governo na Câmara um deputado investigado por envolvimento em esquema de corrupção e tráfico de influência.

7) Não iria interferir na Justiça - "A Justiça poderá seguir seu rumo sem interferências políticas e isso deverá acelerar as punições aos culpados." - Plano de governo, pág. 15.

Realidade: Tentou colocar Alexandre Ramagem, próximo da família, no comando da PF, que investiga um de seus filhos. Trocou cargos de chefia e superintendências por todo Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.

8) Tentou colocar Alexandre Ramagem, próximo da família, no comando da PF, que investiga um de seus filhos. Trocou cargos de chefia e superintendências por todo Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.

9) Cada vez mais o bolsonarismo se iguala ao petismo e nos leva ao mesmo caminho. O NOVO é, e sempre será, oposição a qualquer forma de populismo.

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