Faltando três semanas para o primeiro turno das eleições municipais, que está marcada para o dia 15 de novembro, os fundos eleitoral e partidário têm sido direcionados até agora, em sua maior parte, para apenas uma pequena parcela dos cerca de 550 mil candidatos a prefeito e vereador. Apenas 0,8% dos candidatos receberam a maior parte dos recursos, segundo dados das prestações de contas parciais das eleições, divulgados neste domingo (25).
O campeão de recebimento de recursos até o momento é o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que tenta reeleição, com R$ 7,8 milhões declarados. Desse montante, R$ 5 milhões foram alocados pelo próprio PSDB. O restante foi de legendas aliadas do PSDB, como o Podemos, que deu R$ 2 milhões, e o MDB, com R$ 700 mil, além do PP, com R$ 117 mil.
Entre o maiores partidos, os campeões em concentração até agora são DEM, MDB e PSDB, siglas que estão entre as que mais lançaram candidatos no país.
Desde que o Congresso proibiu o financiamento empresarial das campanhas, em 2015, a maior parte do dinheiro para bancar as candidaturas sai dos cofres públicos. Para essa disputa, são R$ 2,035 bilhões do fundo eleitoral e R$ 959 milhões do partidário, embora esse último não seja aplicado somente em eleições.
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