CORONAVÍRUS: O falso "distanciamento social" que está ocorrendo em Santarém




Moradores do município de Santarém, no Oeste do Pará, já começaram a reclamar do tipo de "modus operandi" que algumas pessoas, instituições e autoridades estão agindo nessa crise de saúde da pandemia do Coronavírus. 

Enquanto famílias inteiras se preocupam em seguir as recomendações dos órgãos de saúde, a grande parte da população e das autoridades estão levando essa situação a "pagode". 

Se continuar nesse nível, essa pandemia em Santarém vai se arrastar ainda por 6 meses. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o município de Santarém, alcançou nesta terça-feira (5), apenas 38,8% de índice de distanciamento social. O recomendado pelos órgãos de saúde pública é que 70% da população esteja em casa.


Em Santarém já são 146 casos de Covid-19 e 862 notificados/monitorados com Síndrome Respiratória Aguda.

Enquanto isso, a Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou na Justiça a retomada de voos de Manaus, capital do Amazonas (AM), para o aeroporto internacional Maestro Wilson Fonseca de Santarém. Manaus vive uma crise na saúde pública, sendo o Amazonas o estado que tem os maiores índices de pessoas contaminadas pelo Coronavírus, por 100 mil habitantes.  

Os voos entre Manaus/Santarém estão vindo com a ocupação máxima nas aeronaves. 



Outro ponto que gerou muita reclamação foi o pagamento do auxílio emergencial, que levou milhares de pessoas para a porta dos bancos nas últimas semanas, gerando um campo propenso de contaminação de pessoas que buscavam receber o dinheiro para comprar alimentos, já que muitos ficaram desempregados. 

FALTA DE LEITOS DE UTI

De acordo com dados do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) atualizados nesta terça-feira (5), a unidade chegou ao seu limite com ocupação de todos os 10 leitos da UTI adulto, destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19.






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